quinta-feira, 27 de abril de 2017

Cadoca: Não recebo lição de ética nem moral de uma figura como Carlos Lupi


Expulso do PDT por meio de nota, após votar a favor da Reforma Trabalhista, deputado pernambucano diz estar "tranquilo" e que sempre agiu com absoluta transparência com o partido

Carlos Eduardo CadocaFoto: Peu Ricardo/Arquivo Folha


Pouco de ser informado na manhã desta quinta-feira (27), por meio de nota, da sua expulsão do PDT, por ter votado favoravelmente à Reforma Trabalhista na Câmara Federal, o deputado Carlos Eduardo Cadoca (sem partido) afirmou, também por meio de nota, que sua atuação “sempre foi de absoluta transparência” e que seguirá “tranquilo”, “votando de forma independente” naquilo que acredita.

“A decisão de votar a favor da Reforma da Previdência e da Reforma Trabalhista, que considero fundamentais e necessárias para a recuperação econômica do país, sempre foi explícita. Não agi às escondidas nem promovendo qualquer tipo de voto surpresa. É essa a minha postura em mais de 30 anos de mandatos”, colocou o parlamentar, na nota.

 

Cadoca acrescentou que quando ingressou na legenda, informou o seu alinhamento com o Governo do presidente Michel Temer. Lembra que, à época, o PDT tinha uma posição de independência em relação ao Executivo Federal.

“Todas as lideranças do partido sabiam da minha posição. Tenho respeito pelos parlamentares do PDT e, em especial, pelo deputado Wolney Queiroz, e pelo líder na Câmara, Weverton Rocha, mas não recebo lição de ética nem moral de uma figura como Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, que foi demitido do Governo Dilma acusado de corrupção”, disparou o parlamentar.

Leia a íntegra da nota:

"A minha atuação no PDT sempre foi de absoluta transparência. A decisão de votar a favor da Reforma da Previdência e da Reforma Trabalhista, que considero fundamentais e necessárias para a recuperação econômica do país, sempre foi explícita. Não agi às escondidas nem promovendo qualquer tipo de voto surpresa. É essa a minha postura em mais de 30 anos de mandatos.

Ao ingressar no PDT, deixei claro o meu alinhamento com o Governo Temer. O PDT, até então, havia anunciado uma postura de independência em relação ao Governo Temer, mas decidiu trilhar pelo nocivo caminho do radicalismo político.Todas as lideranças do partido sabiam da minha posição. Tenho respeito pelos parlamentares do PDT e, em especial, pelo deputado Wolney Queiroz, e pelo líder na Câmara, Weverton Rocha, mas não recebo lição de ética nem moral de uma figura como Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, que foi demitido do Governo Dilma acusado de corrupção.

Sigo tranquilo, votando de forma independente pelo que acredito e pelo que considero melhor para o país".

Carlos Eduardo Cadoca
Deputado Federal

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