quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Grupo explode caixa eletrônico dentro de shopping em Campina Grande e faz reféns

Além do caixa eletrônico, criminosos atacaram joalheria no shopping que fica em frente a PF.

Por G1 PB

Criminosos atiraram contra portas e janelas do shopping e fizeram reféns (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)

Uma quadrilha fortemente armada invadiu um shopping na cidade de Campina Grande, explodiu um caixa eletrônico e ainda arrombou uma joalheria, na madrugada desta quarta-feira (17). Os suspeitos estavam em, pelo menos, quatro carros e chegaram a fazer reféns. O ataque ocorreu a menos de 50 metros da delegacia da Polícia Federal, em Campina Grande.

De acordo com as informações da Polícia Militar, o ataque ao caixa eletrônico ocorreu por volta das 4h (horário local) em um shopping que fica na Avenida Severino Bezerra Cabral, no bairro José Pinheiro. Os criminosos arrombaram a porta do shopping usando um carro em marcha ré e depois explodiram o caixa. Durante a ação, pessoas que passaram pelo local foram feitas reféns.

A Polícia Militar não soube informar se os criminosos conseguiram levar o dinheiro. Ainda dentro do shopping os criminosos arrombaram uma joalheria e levaram várias joias. Depois da explosão e do arrombamento os homens fugiram. Em frente ao shopping os criminosos deixaram uma marreta e munições.

Na manhã desta quarta-feira uma equipe do Grupo de Apoio Tático Especial (Gate) esteve no shopping para fazer uma varredura em busca de explosivos, mas nada foi encontrado. A Polícia Civil também esteve no local.

Um carro que pode ter sido usado na ação, foi encontrado abandonado próximo ao estádio Ernani Sátyro (Amigão), no bairro Catolé. O shopping onde o ataque ocorreu fica em frente a delegacia Polícia Federal e a cerca de 300 metros do Central de Polícia Civil do bairro Catolé, mas isso não impediu o ataque.

Segundo os dados do Sindicato dos Bancários da Paraíba esta foi a sexta ocorrência de ataque a banco registrada neste ano de 2018, no estado. Entre os casos estão três arrombamentos e três explosões. Os casos de janeiro já se igualharam aos registros de janeiro de 2017 quando também ocorreram seis ataques. Em todo o ano de 2017 o sindicato registrou 81 ocorrências

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